terça-feira, 14 de outubro de 2008

Tratamento da Educação e instituições em relação ao estudo da Africa para negros e brancos

O Brasil é um pais formado desde sua origem na colonização dos portugueses, por povos de diversas etinias, misturando-se de forma espontanea e não que isso signifique ser uma forma fraterna de convivencia, pois a violencia fisica e pisicologica sempre esteve presente nas relações, no principio era de uma brutalidade descabida principalmente em relação aos povos africanos, hoje nessa miscigenação centenaria o que se observa é que as historias de cada povo em si,(as historias originais e suas heranças) paulatinamente foram caindo em ostracismo, sendo esquecidas e substituidas por uma historia padrão com alegorias e meras citações parciais sobre os povos uma tipificação que muito mais tem haver com o papel e posição nas estruturas hieráquicas do Brasil, doque com as historias dos povos em si. e isso acontece por que quando se instituiu a educação no brasil foi diretamente direcionada a populaçao branca aristocrata, e tinha como um dos seus papeis definir qual o lugar de cada etinia dentro dos sistemas sociais, ainda hoje apesar de a educação já não ser direcionada a aristocracia em seu conteudo e atitude determinante pouco mudou em sua estrutura, continua-se tentando manter cada etinia em seu devido lugar tanto na historia como na sociedade atual. ora! quem são os negros atuais, aqueles que não encontraram espaço para se projetar numa sociedade em igualdade, ao invez, depois de já não serem escravos na realidade estrutural do sistema, entao auforriados, essa propria educaçao que os mantia escravos e que havia sido ensinada aos pequenos aristocratas então ainda vigorava, e mesmo com uma lei que os abolia da servidão escrava havia a retórica que sempre condenava os negros à condição sub humama, e como as istituições abrandaram mas não mudaram essa forma de educar classificando as etinias, associando as á tipificações simplórias rotuladoras, e como muitos dos males que nos afligem. essa estupidez educacional ainda se mantem ativa, e mais do que nunca, e na medida que se evidencia até mesmo algo da geografia sociologia e historia da africa, parece que esse fato leva. os descendentes da mae africa e ficaram cada vez mais auto depreciados ocorrendo o que não é raro infelizmente, o embranquecimento do povo negro no brasil, que buscam não todos mas muitos assumir uma postura cada vez mais branca, alisando cabelos, para os que podem afinando o naris com plastica, e com posturas tomadas em sociedade demoraliazando a propria raça, e principalmente negando a sua propria cultura e religião etc...por que acontece algo assim? simplesmente a historia contada sobre a africa não contem de fato a sua beleza sublime e profundidade, são superficiais e restritas a dados que normalmente não fazem parte a cultura dos africanos em si, ou seja sobre o ser africano em sua miseria e riquesa muito pouco se sabe(sobre miseria se sabe muito mais!) ainda sobre o orgulho africano nada se fala, ao menos não se exalta com argumentos, nos vem historias de fome tortura e destruição AIDS. e será que a africa é somente isso mesmo?
será que ela é originalmente assim ou assim a tornaram? quanto mais se mostra uma africa pobre como infelismente é em sua maioria, sem falar da verdadeira riquesa que é cultural e religiosa, mais se logra um valor e desmerito fazendo dessa tragedia a unica lição e do abondono seu unico legado, onde o exilio e a desafricanização do espirito seria uma boa alternativa pratica. e o abandono de um continente visto como doente e improdutivo uma boa alternativa. o exilio cultural muito mais profundo que o comumente citado. O divorcio etinico aos ancestrais...ora! até os judeus que não tem um pais, tem conservada grandes historias sobre seu povo de origem o povo de abrãao os hebreus e toda uma historia heróica religiosa e de resistencia, e é disso que estou falando, mesmo sendo perseguido, o seu passado a vida e obra de moisés assim como ensinamentos foram depois de inumeras escravisações e do holocausto, mesmo conservados, por que o mesmo não aconteceu com os africanos?

Egito, Imperio Núbia, os Nagô os Jeje, e tantas outras tribos africanas, tem sua historia guardada atravez de seus ancestrais passando de pai para filho, certamente boa parte chegou até nós, o candomblé, assim como outras religiões, as danças as musicas, tudo isso chegou até aqui, nada foi apagado, o que acontece é que ainda não foi inserido nos curricolos escolares com sua real riquesa ou almenos com a atenção e respeito merecidos, claro por que não convem, e por que não obedece o compromisso geral de cristianização(Teofobia Cristã)imposto a ferro e fogo primeiro pela igreja catolica a mais criminosa das instituições do mundo!, trazido pelos jessuitas e depois por esse movimento mais recente, dos empreendimentos ditos evangélicos, que se aproveitam da ignorancia da população hipinotizada por batinas, hoje por gravatas e pela intimidação que causa-lhes, e usam como degraus , não só o povo que os enriquece, mas tambem se valendo da defamação e injurias direcionadas a cultura africana. tudo isso empurra cada vez mais o verdadeiro legado africano para o mais oculto esquecimento, e única forma de resolver isso é atravez de uma educação revolucionaria e verdadeiramentevoltada para a difusão de conhecimentos sobre humanidade e sobre o mundo em que vivemos e compartilhamos, mas para isso seria preciso que os professores tivessem esse conhimento pra passar e que não sejam evangelicos,nem católicos, que não trate com desprezo ou apatia essa parte da humanidade tão profunda e mistica que é a historia das tribos e civilizações africanas que promovam um verdadeiro abraço destas terras que um dia de fato foram unidas , e que se encaixaram numa só continente, e que por algum motivo insodavel, pode ser novamente unida atraves dessa tragica e incrivel historia da escravidão e da força dese povo que de fato contruiu muito nesse pais, e que merece um digno tratamento que começa na pessoa e vai até sua historia e seus ancestrais,afirmando com dignidade sua raça.


Dave Rodriguez

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